quarta-feira, 30 de março de 2011

A hitória repete-se (history repeats itself)

segunda-feira, 28 de março de 2011

A verdade abafada (really muffled) Marinho Pinto

Intervenção de Marinho Pinto sem significativa repercussão na Comunicação Social. Provavelmente porque diz algumas verdades inconvenientes. Ou será por causa das palavras sobre a Igreja Católica no final? Vejam até ao fim... É fundamental... 

sábado, 26 de março de 2011

Tu és a água viva (You are the living water)

Caros amigos e amigas, a história da samaritana é a nossa história, feita de sedes, de encontros e de amores. É também a metáfora do nosso itinerário de fé. Jesus, com delicadeza e pedagogia, vem ao nosso encontro, chama-nos, fala-nos de fontes em plenitude e desperta em nós sonhos e mistérios esquecidos.
“Dá-me de beber”!
A samaritana, mulher de vários amores, vivia ainda no deserto do amor. Mas, no poço de Sicar, ela encontra o Esposo que procura a esposa perdida, vê o noivo que busca a humanidade sedenta, para a saciar.
É um Deus inesperado aquele que se apresenta junto ao poço da nossa vida, na pele de um viajante cansado. É um Deus sem pudor que vem à procura, toma a iniciativa e interpela. É um Deus com sede de nós, da nossa fé, da nossa atenção, do árido cântaro do nosso coração. Um Deus que se faz pobre e pedinte para saciar a nossa pobreza e educar a nossa sede.

“Se conhecesses o dom de Deus”!
Jesus cruza o olhar da mulher com um sorriso que não condena, não humilha, apenas ama. Fá-la nascer de novo e ela abandona o cântaro como se fosse um trapo velho. Jesus não nega à samaritana as pequenas alegrias do caminho, não desencanta a vida, não lhe rouba o sonho e a poesia. Apenas mostra que essas não chegam para saciar uma sede maior, que essas não são suficientes porque o coração é maior do que muitos oceanos. Jesus faz nascer nela a sede de céu, a fome de eternidade; fá-la passar do pequeno cântaro para a fonte da vida. Ele pede-lhe água e nela acende o fogo do amor de Deus. Ali no coração, verdadeira cidade santa, onde se adora em “espírito e verdade”. Nunca ninguém lhe tinha dito que ela era um templo divino de amor. O mundo tinha-se dividido entre quem a usava e quem a condenava. Mas Jesus é aquele que não fecha ninguém nos seus falhanços, mesmo que mais numerosos do que os maridos da samaritana, mas é fonte de natividades e de futuro, para que também nós cheguemos ao poço como mendigos de água, mas andemos ao encontro dos outros como pedintes do céu.

Ser fonte de água viva
A mulher de Samaria vai com um cântaro ao poço, mas regressa a casa e à cidade como uma nascente, como discípula, como epifania do rosto de Deus. Também nós temos de esquecer os cântaros velhos, as vidas que contém tão pouco, tão opacas e vazias, para correr a contar a todos acerca de um Senhor que faz levantar o olhar e faz brotar em nós, numa espiral de vida, uma primavera de esperança.
O dom de Deus não é ter um cântaro maior, nem é um poço mais profundo, mas é uma “água viva que se torna fonte para a vida eterna”. A fonte é água que se dá para a sede dos outros. A fonte é fecundidade, vida, abundância. O projecto de Deus é que cada um de nós seja fonte, para as sedes e ardores dos outros, com a delicadeza de um enamoramento divino. E isso, caros amigos, é Evangelho!

in página de união



quinta-feira, 24 de março de 2011

Gerações à rasca (generations to junk)

ESCRITOR MOÇAMBICANO - Mia Couto - Geração à Rasca - A Nossa Culpa

 "Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa
abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes
as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar
com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também
estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância
e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus
jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a
minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)
vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós
1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram
nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles
a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes
deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de
diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível
cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as
expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou
presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o
melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas
vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não
havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado
com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A
vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem
Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde
não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar
a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de
aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a
pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e
da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que
os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,
nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter
de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e
que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm
direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas,
porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,
querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo
menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por
escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na
proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que
o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois
correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade
operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em
sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso
signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas
competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por
não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração
que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que
queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a
diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que
este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo
como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as
foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não
lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de
montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o
desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e
inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no
retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e
nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como
todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados
pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham
bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados
académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos
que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e,
oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a
subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos
nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares
a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no
que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida
e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme
convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem
fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e
a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Fim da religião? (endreligion?)

Religião poderá extinguir-se em nove países
por Sílvia Caneco, Publicado em 23 de Março de 2011  
A religião pode acabar em nove países ricos. A conclusão é de um estudo que analisou dados dos censos recolhidos desde o século XIX nesses países. Através de um modelo de progressão matemática, os investigadores - que divulgaram os resultados num encontro da American Physical Society, em Dallas, EUA - concluíram que dentro de uns anos o número de pessoas ligadas a uma religião vai ser reduzidíssimo em lugares como a Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Suíça e Nova Zelândia.
O estudo constatou existir já "em muitas democracias seculares uma crescente tendência de pessoas que assumem não ter uma religião", afirmou Richard Wiener, do departamento de física da Universidade do Arizona. Se 40% dos holandeses dizem não acreditar ou seguir qualquer religião, o número de descrentes religiosos sobe para os 60% na República Checa. E em 2050, o estudo prevê que na Holanda, por exemplo, 70% dos holandeses já não vão seguir qualquer religião. "É um resultado bastante sugestivo", afirmou Richard Wiener à BBC.
O modelo seguido pelos investigadores teve em conta que os grupos sociais têm mais seguidores quanto maior a sua utilidade ou o status que projectam. "No caso das línguas, por exemplo, há muito mais utilidade e traz mais status saber falar castelhano do que o quechua do Perú. Da mesma forma, existe algum tipo de estatuto ou de utilidade em seguir uma religião ou não seguir nenhuma", explica o investigador.


Apetece, no entanto, falar da religião como o saudoso Artur Agostinho falava do teatro. A religião é como uma enorme floresta. Ainda que sentenciem a sua morte, ainda que muitas árvores se deixem levar pela natureza ou pelo madeireiro humano, ainda que haja secas e tempestades, umas e outras árvores se alevantam deixando sempre de pé a religião, ora mais forte ora mais fraca.  

sábado, 19 de março de 2011

Transfiguração (Transfiguration)

Estamos cheios de medo, temor, desânimo ante tantas dificuldades, tristeza perante as partidas que a vida nos provoca, desalento pelas desilusões que nos rodeiam, cegos no meio da escuridão, oprimidos pelo peso da quaresma que carrega ainda o peso da cruz e a tristeza do roxo litúrgico. De certa forma, era também assim que os discípulos se encontravam, desanimados. Quando foram chamados por Jesus esperavam um reino glorioso, messiânico à medida de um bom judeu, sem dificuldades e sem cruz ou paixão. As progressivas revelações de Jesus sobre o caminho da cruz deixam os discípulos de rasto. Por isso é tão importante, neste contexto, o evangelho deste domingo, a transfiguração.
            Através da luz que brotou de Cristo, juntamente com Moisés e Elias, que representam todo o Antigo Testamento com a Lei e os Profetas, ilumina novamente o caminho e a esperança dos discípulos. A glória de Deus encontra um espelho em Cristo transfigurado que reflecte a fé e a esperança para os discípulos que, depois da ressurreição, a levam ao mundo. É uma antecipação da Glória da Ressurreição; é uma pequena antecipação da vitória sobre a morte; é uma recuperação de todas as teofanias veterotestamentárias com todos os seus simbolismos; é uma resposta às inquietações dos discípulos e de todos os crentes; é um lugar belo onde apetece ficar.
            “Façamos três tendas” diziam os discípulos na sua ignorância à qual Jesus nem responde. Trata-se da lógica humana e inquieta, deferente da calma divina. Trata-se da necessidade do ser humano se situar onde está a beleza e a tranquilidade sem mais nada, diferente da não necessidade divina do que é bom e belo, mas antes do necessário, o caminho da cruz.  
O Tabor não é uma experiência mística reservada a uns poucos eleitos, mas é a experiência de fé de todo o crente que escutando a Palavra de Deus, vê o verdadeiro rosto de Cristo, toca a sua presença, saboreia a consolação do Espírito, chora de arrependimento, respira o sopro de Deus, vive o dia-a-dia sob a luz transfiguradora da sua graça.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Conflitos no mundo árabe (conflicts in the Arab world)

Vejam por favor até ao fim que vale a pena. É preciso coragem, mas também respeito:

A questão não é propriamente o choque de culturas, pelo menos pelo pensamento desta Senhora. Talvez seja, em meu entender, uma das consequências desse choque e da globalização. Há muitos pontos em que concordo plenamente. De facto o Ocidente e o mundo Árabe abriram um grande fosso entre si, e não se trata apenas de questões religiosas aqui referidas, mas muitas outras, especialmente culturais. Temos de entender, de uma vez por todas, que as culturas não têm obrigatoriamente de se aculturar umas às outras. Mais uma vez é necessário afirmar que a liberdade e o respeito pela diferença, e uns pelos outros, é aquilo que distingue o ser humano dos animais irracionais. Este éo primeiro caminho para a paz.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Sem papas na língua (Outspoken)

Aqui está um excelente resumo da porcaria que vivemos no cantinho de Camões. Se todos os jornalistas tivessem assim uma língua…

A Ditadura Democrática Portuguesa elimina os que pensam e promove os burros. (Peço desculpa ao animal, por quem tenho muito carinho e admiração).
 
Este é o maior fracasso da "democracia portuguesa".

(POR CLARA FERREIRA ALVES)

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, em governação socialista, distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.

Para garantir que vai continuar burro o grande "cavallia" (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo, e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.

Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Alguns até arranjaram cargos em organismos da UE.

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.

Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa


Clara Ferreira Alves - "Expresso"

quarta-feira, 16 de março de 2011

Tráfico de droga (drug trafficking)

Leiam o texto antes de ver o filme.
O TRÁFICO DE DROGA CONTINUA A SER UM DOS MAIORES ESTIGMAS DO NOSSO MUNDO. ULTIMAMENTE TEM SIDO MUITO ABAFADO POR INÚMERAS NOTÍCIAS QUE FAZEM A PANÓPLIA DAS NOSSAS VIDAS ATULHADAS DE INFORMAÇÃO DESNECESSÁRIA.
QUEM CONSOME TAMBÉM É RESPONSÁVEL, SENÃO O PRINCIPAL RESPONSÁVEL...
"ROUBAM PORQUE EXISTE QUEM COMPRA... TRAFICAM PORQUE EXISTE QUEM CONSOME...."

No filme abaixo apresentado aparece um corpo de uma menina que havia sido roubada dos pais. Arrancaram lhe os órgãos e encheram de droga para passar pela fronteira como uma criança que dormia.
A criança deve ter sido morta recentemente para não apresentar aparência cadavérica.
O tráfico não tem escrúpulos, amor, piedade, compaixão. Só interessa vender a droga que alimenta essas barbáries da degradação do BICHO HOMEM.
Vale o dinheiro acima de tudo. Este é mais um dos sinais da podridão que atravessamos. Este é mais uma das qualidades deste ser humano para o qual tudo vale.

ATENÇÃO: as imagens do filme são muito chocantes. Aos mais sensíveis é preferível não o visualizarem.


terça-feira, 15 de março de 2011

Firmes en la fé (firm in faith)



O cristianismo católico ainda alimenta multidões. E nós, com o privilégio da proximidade de Madrid podemos contribuir para essas multidões. Podemos partilhar a nossa fá com milhares... Vamos a Madrid jovens.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Islão (Islam)

REUNIÃO DE SACERDOTES DE PRISÕES DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (USA)
 CONCLUSÕES DA REUNIÃO:

* A religião muçulmana, é a que mais cresce em número nos Estados Unidos, especialmente nos grupos minoritários.
 
* No mês passado, assisti a uma classe de treino, para manter as minhas condições de segurança no departamento de prisões do estado.

* Durante a reunião, foram apresentados três dos intervenientes que dissertaram sobre o tema: Um sacerdote católico, um pastor protestante e um imã muçulmano, que nos deram diversas explicações. Na minha qualidade de capelão, interessava-me sobretudo o que o imã islâmico diria.
* O imã, fez uma completa e detalhada apresentação da sua religião de base do islamismo, apresentando inclusive alguns vídeos.
· Depois das apresentações, foi concedido um tempo para perguntas e respostas.
* Quando chegou à minha vez, perguntei ao imã:
* Por favor, corrija-me se me estou equivocado, mas segundo entendo, a maioria dos imãs e clérigos do islão, declararam a “JIHAD” (guerra santa), contra os infiéis de todo o mundo. De modo que matando um infiel, que é uma ordem para todos os muçulmanos, têm assegurado um lugar no céu. Se assim é... pode dar-me uma definição de infiel?

* Sem discutir minhas palavras, o imã disse: “São os não crentes”.
* Questionei: Permita assegurar-me que o entendi bem: A todos os seguidores de Álá, é-lhes ordenado que matem a todo aquele que não é da sua fé, para poderem ir para o céu? Está correcto?
* A expressão da sua cara mudou de uma autoridade para a de uma criança apanhada em flagrante a ir à caixa das bolachas. Com ar envergonhado respondeu: ASSIM É!
* Acrescentei: pois bem senhor imã, tenho um verdadeiro problema quando imagino se o Papa Bento XVI ordenasse as todos os católicos que matassem todos os muçulmanos e que o Dr. Stanley ordenasse a todos os protestante que fizessem o mesmo para também poderem ir para o céu...
* O imã ficou mudo.
* Continuei: Também estou com um problema que é ser seu amigo, quando o senhor e os seus colegas, dizem aos seus pupilos que me matem. O que preferiria o senhor: a Alá que lhe ordena matar-me para poder ir para o céu ou a Jesus que me ordena amá-lo a si, para que eu vá para o céu e que o leve comigo.
* Podia-se ouvir cair uma agulha no chão de tanto silêncio, quando o imã inclinou a cabeça de vergonha.

COM O NOSSO SISTEMA JUDICIAL LIBERAL E POR PRESSÃO DA “ACLU” (Organização Árabe Americana), ESTE DIÁLOGO NÃO SERÁ PUBLICADO.

Rick Mathes – Capelão de prisões (USA)

"OU VIVEMOS TODOS JUNTOS COMO IRMÃOS OU MORREMOS TODOS JUNTOS COMO IDIOTAS!"
(Martin Luther King)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Oásis no deserto (Oasis in the desert)

As passagens pelo deserto da nossa vida são, não poucas vezes, o cenário perfeito para a nossa luta contra as diversas tentações que se nos apresentam dia-a-dia. Não se trata de um deserto apenas porque é o lugar propício para a tentação, segundo a lógica de Israel, mas porque de facto muitas vezes olhamos para a nossa existência e não vemos mais que deserto. Podemos ter muitos amigos, mais conhecidos ainda e os nossos familiares, emprego, lazer, tudo o mais, mas ainda assim vivemos em deserto. Tantas vezes a nossa existência está vazia de nada. É mesmo por esse vazio que tantas vezes enfrentamos várias tentações, e não menos vezes caímos nas mesmas num cair que obriga à dificuldade do levantar.
            As tentações de Jesus, que nos são apresentadas pelo Evangelho deste domingo, são o protótipo da vida humana de todos os tempos. Já Israel havia sido tentado no deserto e cedido, e nós próprios, todos os dias, somos confrontados com várias tentações às quais sucumbimos. Provavelmente, e isto é só uma suposição, no deserto que forma tempestades na nossa vida, faltará um oásis onde poderíamos e deveríamos refrescar a sede do nosso espírito.
            Pode ser que a quaresma seja um tempo privilegiado para a nossa luta contra as tentações. Na passada quarta-feira de cinzas, talvez, tenha iniciado a Quaresma. Talvez, porque nos custa deixar a máscara do carnaval e todas aquelas, ainda mais difíceis de tirar, que a vida nos cola sobre a alma. Talvez, porque custa afastar a má fama que envolve o tempo da Quaresma, apinhado de falsas renúncias, de peixes enganadores às sextas, de um roxo triste. Talvez, porque alguns fazem “mortificação quaresmal” durante todo o ano e, agora, deveriam vivificar este período para dar um sentido à própria vida. A Quaresma é o tempo das escolhas, o tempo da verdade, o tempo do perdão. É tempo para ver a nossa nudez e ser revestido com a veste baptismal que agasalha e embeleza a vida, e faz de nós filhos!
            É interessante notar que as tentações têm lugar cronológico a seguir ao baptismo de Jesus. Assim, depois de receber o Espírito Santo, Jesus está preparado para lutar contra as dificuldades. Também nós, como baptizados estamos preparados. Apenas nos falta vivificar o Espírito Santo que habita em nós.
            Há várias formas de resistir às várias tentações que atravessam o deserto da nossa vida. Contudo, estou convencido que a melhor forma de lhes resistirmos é tentarmos colocar no meio desse deserto o oásis que é Deus. Assim, a nossa vida já não tem tanta secura e tanto vazio. Quando esse deserto for vítima de tempestades de areia, aí, nós teremos o Oásis (Deus) como refúgio seguro e então poderemos, à medida de Jesus, resistir com a segurança da Palavra de Deus como resposta; com o refúgio de Deus como oásis e com a firmeza do Espírito Santo que nos foi transmitido no baptismo.      
    

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quarta feira de Cinzas (Ash Wednesday)

            Este dia é fundamental no cristianismo. Os quarenta dias que constituem a quaresma (sem contar os domingos) vão desde a quarta feira de cinzas até à Páscoa. Trata-se de um tempo de reflexão, de espiritualidade, de alguma privação voluntária, de abstinência sobre alguma coisa (que não necessita obrigatoriamente de ser a carne) e acima de tudo um tempo de conversão e de mudança. Neste sentido, a quarta feira com que inicia a quaresma é um dia fundamental que tem como base simbólica a cinza. Esta significa, essencialmente, a fragilidade em que está envolta a vida humana e a efemeridade que representa a nossa vida. Nascemos das cinzas ou do pó e é para as cinzas e o pó que havemos de voltar. É mesmo aqui que reside a sua importância. Temos de tomar consciência que não somos absolutamente nada, que não podemos acrescentar um só côvado à nossa estatura, que a nossa vida não depende de nós próprios. Ora, consequentemente, tudo aquilo por que nós lutamos na nossa vida e tudo aquilo a que nós damos tanta importância não tem o menor valor perante a cinza que é a nossa vida.
            Acima de tudo, é importante aproveitar o tempo da quaresma para percebermos que estamos na nossa vida de passagem para uma outra que é eterna. O apego às coisas deste mundo não tem qualquer sentido uma vez que vamos acabar com nada, exactamente como começamos. Assim, ao reflectirmos, importa perceber que todos os seres humanos nascem sem nada e morrem para não levar absolutamente nada. Assim, durante a nossa vida, o ideal era sermos comunidade (à imagem dos Actos dos Apóstolos) igual em que durante a vida todos tenham acesso a um viver digno. As diferenças não estão no nascimento nem na morte. As desigualdades são criadas por uma sociedade corrupta e interesseira que forma seres humanos cada vez mais egoístas e materialistas abrindo um fosso cada vez maior entre os que nascem e morrem iguais para nada levarem deste mundo senão a caridade praticada.  

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval: uma lufada de ar mofo (Carnival: a gust of musty air)

A origem etimológica da palavra carnaval é conhecida por poucas pessoas. O Carnaval, como o conhecemos hoje, tem a duração de três dias que vão do Domingo Gordo à Terça-feira Gorda. A quarta-feira seguinte, conhecida por Quarta-feira de Cinzas ou Entrudo (do latim, introitus, que significa entrada), simboliza a entrada no período da Quaresma, que antecede a Páscoa. Por isso, os calendários que apresentam o dia de carnaval como Entrudo estão errados.
Sobre a origem da palavra, não há unanimidade entre os estudiosos. Há quem defenda que a palavra Carnaval deriva de carne vale (adeus carne!) ou de carne levamen (supressão da carne). Esta interpretação da origem etimológica da palavra leva-nos, indubitavelmente, para o início do período da Quaresma, uma pausa de 40 dias nos excessos cometidos durante o ano, excessos esses que incluem, segundo a religião católica, a alimentação. Assim, a Quaresma era, na sua origem, não apenas um período de reflexão espiritual como também uma época de privação de certos alimentos como a carne.
Dá-nos a impressão, ao ver o que se passa pelo país, que o carnaval está a acontecer como uma lufada de ar mofo em várias cidades e regiões. Ante os problemas em que estamos emersos, um bocadinho de alegria, boa disposição, e abusos até fazem bem à saúde. Não fossem os abusos. Não são apenas os abusos de ordem económica, porque a esses, já o país e a cultura nos habituaram. Mas os abusos de outra ordem, como o sair à rua sem roupa, bem, isso já é decalcado noutras culturas das quais a nossa não faz parte. O povo precisa de distracção, e com a alegria contagiante do carnaval até nos esquecemos de que estamos em crise. Este é o primeiro abuso. O país está nas lonas no entanto há sempre uns milhões para estourar durante três dias de Norte a Sul. Quanto ao resto, enfim, cada um terá a sua consciência.
Por falar em lufadas de ar mofo, a situação em que nos encontramos serve também de mote para a votação dos portugueses no Festival da Canção deste fim-de-semana. Venceram os homens da luta com uma música que causa impacto naqueles que não se revêem na situação actual. Nesta medida, na Alemanha, vão representar-nos aqueles que personificam os milhões de portugueses do mesmo sangue que Zeca Afonso, o sangue lusitano que corre nas veias daqueles que não se identificam com a nossa situação.  

sexta-feira, 4 de março de 2011

A vida na Palavra (Life in the Word)

           Não vale a pena tentar com palavras mansas porque a coisa já não vai lá com paninhos de água quente. As doenças que assolam as nossas populações têm cancros e estigmas muito fundos, sobre os quais já não têm poder nenhuns antibióticos. Passou-se de uma cultura religiosa, marcadamente ligada à instituição Igreja Católica, pelo menos no mundo ocidental, para uma cultura que tolerava a religião. Hoje está a dar-se, a passos largos, um outro processo, a religião, especialmente a instituição Igreja Católica quase não se tolera em muitos círculos da vida contemporânea. De uma maneira grosseira podemos dizer que falta, nesta sociedade, o conhecimento e a vivência/prática da Palavra de Deus, tudo isto a propósito das leituras deste domingo que nos apresentam a liturgia, especialmente o Evangelho (Mt 7, 21-27). No entanto é necessário esmiuçar estas coisas para que melhor se possam compreender.
            Então vejamos: a sociedade está afecta a enormes problemas para os quais não encontra solução, pelo menos a curto prazo. Com um bocadinho de atenção percebemos facilmente que todos esses problemas estão mais que resolvidos pela Palavra de Deus. O que falta então neste momento é o conhecimento e a educação à luz desta mesma Palavra. Estamos a incorrer num enorme risco: hoje não se educam os filhos segundo a ética proposta pela Bíblia ou pela praxis nela fomentada. A intolerância criada em torno da Igreja Católica fez com que até os próprios pais se afastassem dela. Consciencializemo-nos que os filhos que educamos hoje, são os que vão fazer o mundo amanhã.
            Para que não sejamos abstractos vejamos quais são esses problemas para assim entendermos aquilo de que estamos a falar. As crianças são quase impossíveis de aturar, seja na catequese ou na escola, porque se passou da cultura de “uma lambada bem assente” (que eu agradeço profundamente aos meus pais) para o “coitadinho, as crianças não têm culpa de nada”. Depois na rua partem a cabeça uns aos outros, para não falar daqueles que entram pelos recintos escolares de arma em punho: não conhecem a Palavra de exclama “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Crescem um pouco e procuram sentido na vida aquando da juventude, todavia, a felicidade, quando não está na família procura-se nos amigos, na namorada/namorado, e quando também não está aí, vai-se buscar à droga e à vida desregrada (até na moda e no ciúme que mutila o outro): não conhecem a Palavra que exclama “eu sou o caminho a verdade e a vida”. Aqueles que casam, já na casa dos trinta, porque é preciso primeiro ter a vida estável, ao fim de alguns meses, anos, na impossibilidade de fazer perdurar um compromisso, porque somos cada vez mais egoístas, pedem o divórcio com a mesma facilidade que se pede uma cerveja num bar; dando lugar a outro casamento, com outros divorciados e criando a cultura de “o teu filho e o meu filho estão a bater no nosso filho”: porque não conhecem a Palavra: “Todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha”. Poderíamos continuar com temas como o casamento homossexual, aborto, eutanásia, … etc.
            Seria importante apenas que este texto causasse alguma reflexão apenas num sentido que inquieta quem está por dentro destas coisas: que mal pode fazer a educação e o conhecimento da Palavra de Deus? É que consoante aquilo que vemos, parece que ela queima, abrasa. E eu poderia responder, inquieta. Inquieta muitos corações que ante a falta de coragem para a assumir, a atacam. Por isso que há tantas casas construídas sobre a areia e levadas pelo vento. No entanto a Igreja continua sobre rocha firme.