As redes sociais são uma realidade cada vez mais abrangente na nossa sociedade. Ao mesmo tempo é uma realidade constatada a importância que podem ter e a forma como estão a ser aproveitadas pelos diversos âmbitos que compõem este mundo pós-moderno.
É interessante constatar a forma e influência que estão a ter alguns sites e os lucros excessivos que conseguem causar. No entanto, o importante é saber se aquilo que está a causar verdadeira influência é o mais importante para a nossa sociedade. Tudo o que tem a ver com espiritualidade vende drasticamente. É também facto que as pessoas bebem de qualquer fonte sem questionar a veracidade, viabilidade, ou mesmo ética (e moralidade) daquilo que consomem. Isto já para não entrar noutros âmbitos como a pornografia, a violência digital infantil, o comércio barato, obscuro e sem escrúpulos.
Não queria entrar contudo nesses âmbitos. Interessa reflectir sobre as redes sociais. Cada indivíduo que cria uma página na internet coloca nela tudo o que seja a sua identidade, coloca o seu mundo, as suas preferências, a sua vida em última instância. Cria-se uma sociedade virtual em que o sujeito constrói e cria o mundo à sua imagem e semelhança.
Facto mais importante e entristecedor é que nós, cristãos, estamos a perder terreno. As diversas situações que conhecemos e que são ataque à Igreja Católica e ao cristianismo em particular têm um grande impacto em todas as redes virtuais porque “malhar na Igreja” começa a ser uma moda, e as modas pegam muito facilmente. Todavia, nós não estamos a perder terreno por causa dos muitos que “malham” diariamente na Igreja, estamos a perder terreno porque não nos manifestamos na nossa identidade, nos nossos valores, nas nossas crenças e, acima de tudo, na nossa cultura.
Vamos lá cristãos, saltemos para as redes sociais. Sejamos testemunhas daquilo em que acreditamos. Coloquemos o nosso mundo no meio destes mundos destas novas redes.
Desde já agradeço a solidariedade de muitos para com este blog. É para esses que eu escrevo.
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