sábado, 5 de fevereiro de 2011

sal da terra e luz do mundo (salt of the earth and light of the world)

V Domingo TP Comum A

Vivemos tempos conturbados. O governo português é líder contra a defesa dos cristãos. Querem cortar os apoios às escolas privadas que, mais que um meio de evangelização, são um espaço privilegiado para educar seres humanos que são cada vez mais raros. O mundo árabe saltou para a ribalta com violência atroz que se tornou alimento para os nossos telejornais. Estamos quase no caos.
É neste contexto que somos chamados a ser sal da terra e luz do mundo.
Em primeiro lugar o sal da terra. Como cristãos temos de dar sabor a este mundo. Há uma enorme necessidade de combater esta sociedade que está insossa, desvitalizada, inerte, sem rumo. Tudo o que tem a ver com religiosidade é muito bem vindo, mas quando se trata de cristianismo, especialmente se for Igreja católica, é uma desgraça para a sociedade. Precisamos de combater estas tendências. Temos obrigação de dar o sabor de Cristo ao mundo. E este sal que dá sabor é o amor que anunciou e que viveu. Porque no fundo, com um bocadinho de reflexão percebemos que o que falta no meio do mundo é esse amor único, desinteressado e altruísta.  
Depois temos de ser luz. Estou cada vez mais convencido que chegamos a este ponto por nossa própria responsabilidade. Porque deixamos que as nossas candeias se apagassem. Porque deixamos de brilhar no alto do monte para brilhar apenas debaixo do alqueire. Porque passamos de testemunhas visíveis na luz do dia para a religiosidade privada do cantinho de cada um. Temos obrigação, a pedido de Jesus no evangelho deste domingo, de ser testemunhas à luz do dia. Fazer brilhar as nossas opções para que possam dizer, como diziam dos primeiros cristãos que ainda brilhavam, “vede como eles se amam”.     


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