Defesa dos Cristãos (Parte II)
O ministro paquistanês para as Minorias Étnicas foi assassinado no dia 2 de Março na capital Islamabad, um evento que o Vaticano já classificou como mais um atentado à liberdade religiosa.
“O assassinato de Shabbaz Bhatti demonstra como têm sido acertadas as sucessivas intervenções do Papa, a propósito da violência contra os cristãos e contra a liberdade religiosa em geral” declarou o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, num comunicado a que a agência ECCLESIA teve acesso.
Shabbaz Bhatti, de 42 anos, foi o primeiro católico a ocupar um cargo político desta relevância, no Paquistão, uma nação maioritariamente muçulmana.
Grande defensor de um compromisso em favor da convivência pacífica, entre as comunidades religiosas do seu país, ficou célebre por se opôr à “lei da blasfémia”, decreto presente no Código Penal paquistanês, e que prevê a pena de morte para actos que enxovalhem o profeta Maomé.
Foi agora morto a tiro à porta de casa, por quatro desconhecidos, apenas a alguns quilómetros de distância do local onde, há dois meses atrás, já havia sido assassinado o governador Salmaan Tasser, outro forte opositor àquela lei.
“À oração pela vítima, à condenação de tão inqualificável acto de violência, se une um lamento para que todos se dêem conta da urgência da defesa da liberdade religiosa” realçou Federico Lombardi, que reforçou ainda a proximidade do Vaticano com todos os cristãos paquistaneses.
Perante isto, convém agora perguntar se de facto não fará falta a tal defesa que os cristãos tanto precisam, algo que já foi postado neste blog. (Ver o poste “defesa dos cristãos”. Perante isto, também, era necessário algum cristão presente no parlamente interrogar o governo português qual a sua posição relativamente a este assassinato. Uma vez que se manifestou na Europa como um dos primeiros o inviabilizar o movimento de defesa, provavelmente será o governo afeito a este tipo de acção criminosas.
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